domingo, 25 de setembro de 2011

Conflitos: século XX e XXI

1a. e 2a. Guerras Mundiais, Conflitos Atuais África, Nacionalismos Europeu, as FARC, Afeganistão, Iraque, Sadsan Hussein, Osama Bin Laden,  o mundo atual.

Um resumo num vídeo muito bem produzido, dando a visão do mundo moderno. Abaixo o texto para o vídeo da Educa Bahia, com um material  apresentado de forma dinâmica:

 

1ª Guerra Mundial

Primeira Guerra

Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo.

O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram.

De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido. O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

Primeira Guerra Trincheiras

As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas. Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

primeira_guerra_mundial Tanques 

Tanques da 1a. Guerra

 

2ª Guerra Mundial

 

2 WW_in_Europe_1939-1941

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos.

Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

 

segunda guerra Painel

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão de Hitler invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos ) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).

O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados que sagraram-se vitoriosos no conflito.

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Conflitos Atuais África

Os conflitos atuais da África são, como vimos, motivados pela combinação de causas variadas, embora predomine, neste ou naquele caso, um determinado componente étnico (Ruanda, Mali, Somália, Senegal), religioso (Argélia), ou político (Angola, Uganda). Isto sem contar os litígios territoriais, muito freqüentes na África Ocidental. No meio desses conflitos que atormenta a África neste final de século, estão vários povos e nações que buscam sua autonomia e sua autodeterminação em face de poderes centrais autoritários, exercidos muitas vezes por uma etnia majoritária.

Na Somália, oito clãs disputam o poder numa guerra civil que dilacerou completamente o país. Na Libéria, a guerra interna matou mais de 150 mil pessoas e produziu cerca de 700 mil refugiados. Cifra semelhante pode ser verificada na vizinha Serra Leoa. A situação não é muito diferente em países como o Chade ou  Sudão. Enfim, são vários e vários conflitos sem perspectivas imediatas de pacificação. Acordos e negociações têm sido tentados, mas sem muito sucesso.

Talvez Angola possa se transformar numa exceção, face a mais uma tentativa de paz (a última?) acordada entre o Movimento pela Libertação de Angola (MPLA), no governo, e o seu arquirival, a União Total para a Libertação de Angola (UNITA), organização que durante muitos anos recebeu apoio dos EUA e do criminoso regime do apartheid sul-africano.

 

Nacionalismos Europeus

Frequentemente a Europa nos é apresentada como uma região de grande estabilidade política a um passo da integração supranacional. Os conflitos territoriais e étnicos da ex-União soviética e da ex-Iugoslávia, seriam, por si sós, suficientes para desmistificar a tese de que as reivindicações separatistas e irredentistas estão circunscritas à região do chamado Terceiro Mundo. Mas não é somente nestas ex-repúblicas que ocorrem manifestações independentistas. Na sua parte ocidental, não são poucas as nações que, sem dispor de um Estado constituído, enveredam pelo caminho da luta pelo direito à autodeterminação e à independência.

O projeto da União Européia(UE), bloco internacional de poder contraposto aos seus concorrentes da América do Norte e da Ásia, vem esbarrando cada vez mais com a revitalização de antigas reivindicações autonomistas e independentistas, a par da emergência de novos movimentos nacionalistas. Apesar dos esforços estatais em direção a uma futura união política da Europa (Euronação), subsequentemente a união econômica e monetária em curso, ressurgem, com vigor, movimentos nacionais em defesa da identidade social e cultural de diferentes povos e nações.

São inúmeros os movimentos nacionalistas que surgiram (ou ressurgiram) na Europa nos últimos anos. A sua maioria está sustentada por pressupostos ideológicos progressistas, mas não estão excluídas pequenas formações de corte fascista e xenófobo. Felizmente, esta tendência é minoritária e praticamente nula nos principais movimentos nacionalistas e independentistas.

As FARC

Organização de inspiração comunista, autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que opera mediante uso de métodos terroristas e de táticas de guerrilhas. Lutam pela implantação do socialismo na Colombia. As FARC são consideradas organização terrorista pelo governo da Colômbia, pelo governo dos Estados Unidos, Canadá e pela União Européia. Os governos de outros países latino-americanos governados por presidentes de esquerda, como Equador[8], Bolívia, Brasil, Argentina e Chile não lhes aplicam esta classificação. O presidente Hugo Chávez rejeitou publicamente esta classificação em Janeiro de 2008 e apelou à Colômbia como outros governos a um reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto “força beligerante”, argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciar ao sequestro e atos de terror a fim de respeitar a Convenção de Genebra.

Afeganistão

A invasão soviética aconteceu em 1979, ocasionando um boicote ocidental dos Jogos Olímpicos e o financiamento de grupos radicais armados islâmicos pelos Estados Unidos da América. Os Mujahaidin eventualmente conseguiram forçar a retirada dos soviéticos, no que constitui a mais humilhante derrota militar soviética e um fator considerável na dissolução do comunismo soviético.

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Mais recentemente, a invasão estado-unidense de 2001 foi uma alegada tentativa de capturar Osama bin Laden, o terrorista acusado pelo governo dos Estados Unidos dos ataques de 11 de Setembro. Apesar dos EUA não terem capturado bin Laden, conseguiram destituir o governo islamista radical dos Taliban. Os líderes Taliban sobrevivem escondidos, e, com outras facções, mantêm a situação instável no Afeganistão com ataques terroristas esporádicos e tomada de reféns.

 

bin-laden-morto-montagem

Foto de Bin Laden morto, montagem?

Iraque

Saddan Khomeini

Saddan X Khomeini

Há duas décadas, os Estados Unidos tentavam se aliar a Saddam Hussein; na década passada, erguiam uma coalizão com 33 países para destruí-lo. Assim, uma relação que começou com perspectivas de ampla cooperação e proximidade política tornouse o principal confronto internacional dos dias atuais. Os americanos tentaram encerrar o ciclo em 2003, com Saddam derrotado e seus militares a cargo da reconstrução do país.

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A aproximação entre EUA e Iraque na década de 80 foi idealizada pelo governo de Ronald Reagan e seu vice, George Bush. Na avaliação deles, o Iraque e seu novo líder Saddam poderiam simbolizar um novo tipo de estado árabe, moderado e alinhado com o Ocidente. Os americanos colaboraram com o Iraque na guerra contra o vizinho Irã, país que viu radicais islâmicos anti-EUA tomarem o poder.

Na metade da década de 80, Reagan enviou um de seus aliados políticos, Donald Rumsfeld, para Bagdá. Sua missão era conversar com Saddam e melhorar a relação entre os países. Alguns anos depois, Rumsfeld fazia parte de equipe de governo que participou da Guerra do Golfo. Em 2002, como secretário de Defesa, tornou-se um dos principais defensores da nova guerra contra Saddam, que culminou mais tarde com sua captura, julgamento e execução.

Fontes: site – www.suaperquisa.com.br , www.tamandaré.g12.br e www.paginas.terra.com.br

 

Vídeo da  Educa Bahia com o professor Ricardo Carvalho.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Temas Prováveis do Enem

Redações e temas. Os assuntos prováveis, os temas dos exames anteriores.

 

Professores indicam temas para o Enem

05/09/2011 11h39

José Patrocinio/AE

A prova de redação do Enem aborda, tradicionalmente, temas de relevância nacional

A prova de redação do Enem aborda, tradicionalmente, temas de relevância nacional

Não basta mergulhar nos livros didáticos, decorar regras de acentuação e caprichar na ortografia. Para se dar bem na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em outubro, é preciso conhecer a fundo assuntos da atualidade. Educadores ouvidos pelo Jornal da Tarde sugerem atenção especial a temas largamente discutidos neste ano, como o Código Florestal e o casamento gay.
A prova de redação do Enem aborda, tradicionalmente, temas de relevância nacional A prova de redação do Enem aborda, tradicionalmente, temas de relevância nacional em política, sociedade ou cultura, de repercussão doméstica e com forte valorização dos direitos humanos. Por isso, é fundamental que o aluno tenha repertório para discutir esses assuntos com propriedade.
Na opinião da educadora do Colégio Marista Arquidiocesano, Cristina Helena Ferreira, a redação do Enem "substitui" uma entrevista pessoal com o candidato a uma vaga na universidade. "A redação avalia como o estudante pensa e se articula, como reivindica seus direitos e quais são seus valores. Em resumo, o que ele tem a oferecer."
Neste ano, diz a professora Cristina, os alunos do Arquidiocesano escreveram sobre homofobia e união estável, energia nuclear (motivada pelo vazamento da usina de Fukushima, no Japão), corrupção durante os preparativos para a Copa e o papel da mulher na sociedade com a eleição de Dilma Rousseff à Presidência. "São assuntos que requerem atenção para quem fará o Enem", avalia. Na escola, os temas das redações são propostos pelos próprios alunos no ensino médio.
Professora de Redação do Ensino Médio do Colégio Equipe, Áurea Rampazzo acredita que o exame cobra uma atitude crítica. "É a postura que o jovem deve ter do seu entorno. Ele precisa ter coragem de questionar, desconfiar das grandes verdades e propor uma intervenção viável para essa situação", indica.
Simone Ferreira Gomes da Motta, professora do Colégio Etapa, diz que assuntos como o caso das modelos que não desfilaram na São Paulo Fashion Week 2011 porque estavam abaixo do peso recomendado podem ser abordados na redação. "A partir disso, podemos falar sobre como coibir os transtornos alimentares e discorrer sobre as mortes por anorexia", sugere. "Já os ataques a homossexuais e a aprovação da união homoafetiva poderão retomar discussões sobre preconceito e desigualdade de gêneros."
A estudante Ana Carolina Cartillone, de 17 anos, também tem seu palpite sobre o tema da redação, endossado pela opinião dos professores: a participação dos jovens nas transformações políticas de um país, especialmente no caso das mobilizações via redes sociais. Já Natália Doratioto Serrano Faria Braz, de 21 anos, está atenta à Primavera Árabe (manifestações que questionam os regimes autoritários em diversos países do Oriente Médio) e diz que lê tudo que encontra sobre o tema.
A prova de redação do Enem será no dia 23 de outubro, mas outras disciplinas serão avaliadas no dia 22. Estão inscritos para esta edição 5,3 milhões de estudantes.


‘Estudantes devem evitar clichês’


O principal diferencial da redação do Enem é o formato situação-problema, que exige não apenas a discussão escrita do tema proposto, mas obriga o vestibulando a apresentar uma medida de intervenção. Segundo os especialistas ouvidos pela reportagem do JT, é nesse ponto que os estudantes abusam dos clichês e perdem pontos. Apontar a educação ou o combate à corrupção como solução para os problemas do País, por exemplo, é uma forma ‘pobre’ de desenvolver um tema.
O texto deve ser autoral, mostrando como o aluno pensa sobre o tema sugerido, e deve evitar frases feitas, como "no princípio" e "concluindo", recomenda Áurea Rampazzo, do Colégio Equipe. As coletâneas propostas no enunciado da redação - textos, charges e ilustrações - devem estar relacionadas na prova como um dos itens a favor ou contra à tese que o vestibulando irá defender. Jamais a coletânea deve ser transcrita, pois isso levará à perda de pontos.
Outra dica é evitar o uso de palavras incomuns no dia a dia do estudante. É frequente errar a grafia ou empregar o termo em sentido diferente de seu significado. O erro mais frequente, na opinião dos professores de redação, é usar a "educação" ou o "combate à corrupção" como medidas de intervenção para os problemas enunciados na redação.
"O Enem não quer uma solução mágica e, sim, um cidadão crítico, capaz de analisar um problema, se posicionar diante dele e propor algo para transformá-lo", afirma Cristina Helena Ferreira, do Colégio Marista Arquidiocesano.
Destaca-se o estudante que tiver bastante leitura e souber incrementar sua defesa, por exemplo, citando medidas já adotadas pelo governo ou o modo como a sociedade lida com o tema.
Menção preconceituosa e que viole os direitos humanos invalidará a prova. "Se o aluno desrespeitar esses princípios terá a prova anulada", diz Simone Ferreira Gonçalves da Motta, do Etapa. Como nos demais vestibulares, a prova deve ser redigida em letra legível, respeitando a norma culta da língua, com coesão e coerência. O aluno precisa escrever, no mínimo, sete linhas para não ter a redação anulada.


Até redes sociais viram fontes de informação


Natália Doratioto Serrano Faria Braz, de 21 anos, monta sua redação como se organizasse as peças de um quebra-cabeças. "Sempre tive dificuldades, mas assim não me perco", diz a jovem, que estuda no Colégio Etapa e presta Medicina nas principais universidades públicas do País.
Entre elas, Natália tem especial predileção pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que usa o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de seleção.
Para ela, é mais fácil definir os argumentos estabelecendo um eixo principal de sua tese, no rascunho, o que evita repetições e contradições. Para se manter informada sobre atualidades, além de prestar atenção nas aulas, Natália lê jornais, assiste ao noticiário e vê documentários.
Já a aluna do Colégio Marista Arquidiocesano, Ana Carolina Cartillone, de 17 anos, recorre às redes sociais para se informar sobre os principais debates do País. "No Facebook tem link para algumas notícias e no Twitter também dá para ver sobre o que as pessoas estão falando", diz.
Estruturalmente, Ana Carolina usa um parágrafo para a introdução ao tema, três para a argumentação de sua tese e mais um - o último - para propor uma intervenção. "O tema é sempre social. A prova não é difícil", opina a estudante. "O problema é o tempo", completa.

ASSUNTOS PROVÁVEIS


MEIO AMBIENTE

Novo Código Florestal
Vazamento de energia nuclear em Fukushima
Combustíveis alternativos
Alterações climáticas no Brasil
CORRUPÇÃO
Copa do Mundo no Brasil
Nepotismo e tráfico de influência nos bastidores do governo
SOCIEDADE
Aprovação da união estável entre casais homossexuais
Homofobia: ataques a gays
Força da mulher com a eleição de Dilma Rousseff como presidente
COMPORTAMENTO

Distúrbios alimentares
Modelos muito magras não desfilaram na ‘SP Fashion Week’
POLÍTICA

Papel dos jovens na organização de movimentos políticos
Auxílio das redes sociais nas mobilizações da juventude
Protesto por educação no Chile


TEMAS RECENTES

2010: O trabalho na construção da dignidade humana
2009: O indivíduo frente à ética nacional
2008: Como preservar a floresta Amazônica
2007: O desafio de se conviver com as diferenças
2006: O poder de transformação da leitura
2005: O trabalho infantil na sociedade brasileira
2004: Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
2003: A violência na sociedade brasileira - como mudar as regras desse jogo

(Isis Brum - Jornal da Tarde) (
c@f)

http://www.jornalstylo.com.br/noticia.php?l=e8f2f627d79db0dbe70d8aee030ce42a

domingo, 4 de setembro de 2011

Redação no Enem

Argumente as ideias na redação

Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
 

Terror de grande parte da galera, a redação no Enem vale tanto quanto cada prova: 1.000 pontos. Assim, o candidato que fizer bom texto terá vantagem em relação aos demais. A boa notícia é que não precisa escrever tanto, 25 linhas bastam. Não pense, entretanto, que dá para enrolar e colocar qualquer coisa. Para produzir boa redação, é preciso estar atualizado sobre os principais acontecimentos do mundo.

Segundo Maria Aparecida Custódio, professora do Laboratório de Redação do Objetivo, tem de mostrar posicionamento crítico, além de indicar solução ou encaminhamento para o problema proposto. Isso porque o Enem, em geral, escolhe temas sociais - em 2010, por exemplo, foi ‘O Trabalho na Construção da Dignidade Humana'.

"Não pode deixar de fazer uma dissertação, que é a defesa de uma tese a ser comprovada por argumentos", explica Maria Aparecida. Onde encontrar bons exemplos de texto dissertativo? Nos editoriais dos jornais, que expressam opinião sobre um assunto relevante. Fazer essa leitura frequente é importante, mas copiá-los - à mão mesmo - é o melhor exercício, de acordo com a professora. Desse modo, aprende-se pontuação, ortografia, como organizar bem as ideias e ajuda a melhorar o vocabulário. "A gente aprende tudo por imitação." E não adianta: quem lê bastante escreve melhor. O duro é que não se adquire esse hábito de uma hora para outra. Se não curte é porque ainda precisa encontrar o tipo de leitura que mais o agrada; tente achá-lo.

Na hora do Enem, organize-se para fazer a redação em uma hora, no máximo (no mesmo dia tem provas de Linguagem e Matemática). O ideal é fazer rascunho no início da prova, pois você estará descansado e com o raciocínio mais claro. Passar a limpo depois ajuda a perceber o que deve ser aperfeiçoado. É preciso ler atentamente o enunciado para poder explorar melhor o tema. Muito cuidado com a repetição de palavras, que indica vocabulário pobre, e repetição de ideias, que mostra ausência de domínio sobre o assunto. E nada de garrancho. Entre os possíveis temas deste ano estão a condição da mulher, erradicação da miséria, código florestal, homofobia e união homoafetiva, consumo consciente, Copa e Olimpíada no Brasil.

É preciso ter opinião para escrever bem - Amanda Moretti da Cruz, 17 anos, de Santo André, está dividida entre os cursos de Psicologia e Ciências Sociais. O fato é que pretende tirar boa nota no Enem para garantir vaga em uma universidade pública. Com mais facilidade na área de Humanas do que na de Exatas, sabe a importância da nota da redação nesse exame.

Aluna do 3º ano do Colégio Singular, manda bem na hora de colocar as ideias no papel. Muito disso deve-se ao hábito de leitura que adquiriu cedo. Já na 5ª série leu Dom Casmurro por iniciativa própria, após encontrar a obra na casa da avó, leitora assídua. Lembra que lá sempre teve muito livro disponível, e isso a incentivou a adquirir o mesmo gosto.

Segundo Amanda, também é preciso ver filmes, documentários, ficar ligado no noticiário e até conferir o que rola em blogs; alguns têm boas discussões sobre temas da atualidade. "A partir do momento que você tem opinião sobre o assunto e sabe defender suas ideias, fica mais fácil escrever."

http://www.dgabc.com.br/News/5910819/argumente-as-ideias-na-redacao.aspx

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Enem 2011 número de candidatos

Enem 2011 terá 5,3 milhões de candidatos em todo o país

 

Enem 2011 terá 5,3 milhões de candidatos em todo o país

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2011 tem 5.366.780 de candidatos confirmados em todo o país. O número corresponde ao total de participantes que tiveram a inscrição confirmada.
Foram considerados isentos 3.798.874 (70,8%) inscritos, que estão liberados do pagamento da taxa de inscrição, de R$ 35.
Entre os candidatos que estão terminando o ensino médio, 1.224.157 são de escolas públicas e 276.465, de escolas particulares. Foram registrados 545.798 candidatos em busca do certificado de conclusão do ensino médio.
Entre as regiões, o Sudeste registrou o maior número de participantes, com 1.971.958 inscrições. Vêm a seguir, Nordeste (1.692.830), Sul (667.581), Norte (552.511) e Centro-Oeste (481.900).
Por faixa etária, o exame deste ano tem a maior concentração de inscritos entre 21 e 30 anos (1.704.820 estudantes).


SABATISTAS


Foram apresentados 60.543 pedidos de atendimento especial para a realização da prova --dentre eles, 33.328 de sabatistas, aqueles que por motivo religioso guardam os sábados.
No dia 22 de outubro, elas farão o exame em horário diferente --começarão a responder o caderno de provas após o pôr do sol, mas devem chegar aos locais de prova no mesmo horário dos demais inscritos-- entre 12h e 13h.
Eles ficarão em salas específicas, à espera do momento de iniciar o exame, e terão o mesmo tempo (quatro horas e meia) que os demais para fazer a prova.
Pediram salas de mais fácil acesso 11.606 participantes e sala hospitalar, 842.
Os pedidos de prova com letras ampliadas foram feitos por 5.994 pessoas. Outras 325 farão o exame em braile e 3.079, com um auxiliar para a leitura.
Vão precisar de ajuda para a transcrição 3.867 candidatos e 1.502 necessitarão de intérprete da libras (língua brasileira de sinais).
As provas do sábado, 22 de outubro, abordarão as áreas de ciências da natureza e ciências humanas. As de domingo, 23, abrangerão linguagens, códigos, redação e matemática.

FolhaOnline

http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20110902172034&cat=educacao&keys=enem-tera-milhoes-candidatos-todo-pais