domingo, 30 de junho de 2013

Como a Terra Fez o Homem

TV PAGA. Como a Terra Fez o Homem documentário  History Channel

DOCUMENTÁRIO MOSTRA O ‘PAPEL’ DA EVOLUÇÃO

Como a Terra fez o Homem

Por que as pessoas sentem arrepios, veem formas em nuvens ou acordam alarmadas, sem motivo aparente? Teses que justificam comportamentos como esses estão em Como a Terra Fez o Homem, documentário inédito com duas horas de duração que o History Channel exibiu neste sábado (29), às 21h.
A produção recorre a estudiosos de áreas diversas – como psicologia e
antropologia – para respaldar a ideia de que esses comportamentos teriam origem em fatos relacionados à luta pela sobrevivência há milhões de anos. E que essas respostas automáticas ou instintivas teriam surgido em condições muito específicas relacionadas à evolução do próprio planeta.
Assim, as pessoas veem formas humanas em objetos inanimados – como tomadas, frentes de carro etc. –, por exemplo, porque num passado remoto, teria sido necessário desenvolver essa habilidade para detectar rapidamente um predador na natureza.
O documentário traz informações, de fato, curiosas, embora nem sempre surpreendentes. Problema maior talvez seja a breve recapitulação das teses apresentadas a cada novo bloco, o que o torna meio cansativo. ‡
Serviço
O ‘PAPEL’ DA EVOLUÇÃO
O quê: estreia do documentário inédito Como a Terra Fez o Homem
Onde e quando: no History Channel

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Apartheid na África do Sul

O ex-presidente Nelson Mandela foi o grande nome do fim do apartheid na África do Sul. Mas o que foi o apartheid? Sustentado pela ideia da supremacia branca, o apartheid foi um regime de segregação racial estabelecido após as eleições gerais de 1948, quando o Partido Nacional Reunido e o Partido Africâner venceram com a promessa de acentuar a separação entre brancos e negros - herança do período colonial de ocupação holandesa e britânica. As legendas formaram o Partido Nacional, que governaria o país até 1994, quando Mandela chegou à presidência.

Mandela antes da prisão

Mas até Madiba (apelido de Mandela) levar o seu partido, o Congresso Nacional Africano, ao poder a maioria negra da África do Sul viveu anos impossibilitada de uma cidadania plena.

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Segregação cotidiana Até 1950, o Partido Nacional já havia banido o casamento interracial e proibido sul-africanos brancos e negros de manterem relações sexuais. No entanto, as bases para o regime do apartheid -  separação em africâner - seriam instituídas naquele ano com a entrada em vigor da Lei de Registro Populacional, que obrigou os cidadãos a serem classificados entre quatro raças oficiais: bantu (africanos negros), mestiços, brancos e asiáticos (cidadãos de origem indiana e paquistanesa).

Os cidadãos não brancos acima de 18 anos eram obrigados a portar um cartão de identidade que os identificasse por raça para circularem em áreas restritas sob o risco de serem presos caso não o fizessem. Em seguida, uma nova lei estipulou que agrupamentos de pessoas não poderiam contar com múltiplas raças, o que levou a uma reconfiguração populacional baseado em deslocamentos forçados.

Além disso, leis agrárias deram à minoria branca - em torno de 20% da população da época - cerca de 80% das terras do país, além de quase a totalidade das terras férteis e dos recursos naturais. Foram banidas as principais organizações de negros, com o partido Congresso Nacional Africano (CNA) e múltiplos sindicatos, bem como a participação eleitoral dos bantus. Ou seja, os negros sul-africanos não tinham direito de votar, muito menos de se candidatar.

Os serviços públicos foram divididos entre cada uma das raças, o que levou os brancos a terem educação e saúde de primeiro mundo e o restante da população a serviços precários. Como resultado dessas e de outras restrições, o contato entre as raças se limitou ao mínimo necessário e, na prática, somente os trabalhadores negros tinham contato com seus patrões brancos.

Pátrias bantus
O segregacionismo ainda viria a ser intensificado durante em 1959, no governo do primeiro-ministro Hendrik Verwoerd, com sua política de desenvolvimento separado e o ato de autogoverno, que criou dez pátrias independentes para os bantus, que ficariam conhecidos como bantustões. 

Africa do Bantustões 

Todos os negros sul-africanos foram designados como cidadãos de uma dessas áreas. O sistema supostamente dava aos negros totais direitos políticos em seus territórios, mas retiravam deles os direitos na África do Sul. No fundo, a iniciativa queria prevenir que os negros se unificassem em uma organização nacionalista. Com isso, mais de 3,5 milhões de pessoas foram removidas à força de suas casas e transferidas para suas novas pátrias.

Em 1976, crianças negras de Soweto - reduto da maioria oprimida nos arredores de Johanesburgo - foram alvejadas com balas de borracha e gás lacrimogêneo quando protestavam contra o ensino da língua africâner. À repressão segiu-se uma onda de protestos e mais violência contra os negros, fato que atraiu críticas da comunidade internacional e, junto de uma crise financeira, ajudou a romper com a ilusão de que o apartheid trouxe paz e prosperidade para a nação.

Pressão internacional
No mesmo ano, o Conselho de Segurança das ONU impôs um embargo à venda de armas para a África do Sul. Em 1985, o Reino Unido e os Estados Unidos impuseram sanções econômicas ao país. A África do Sul também era impedida de participar dos maiores eventos esportivos mundiais, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de futebol, o que reforçava o isolacionismo do país.

No final de década de 1980, durante o governo de Pieter Botha, o Partido Nacional tentou reformar o regime, abolindo a proibição de casamentos interraciais e a obrigatoriedade dos negros de apresentarem permissões para circular no país.

As tímidas mudanças, no entanto, levaram Botha a renunciar em favor de Frederik de Klerk, que logo viria a repelir a Lei de Registro Populacional e grande parte do suporte legal do regime do apartheid. Em 2 de fevereiro de 1990, De Klerk anuncia que o fracasso do apartheid e põe fim às proibições dos partidos, incluindo o CNA. Nove dias mais tarde, Nelson Mandela deixava a prisão após 27 anos encarcerado.

Mandela e De Klerk

Mandela e De Klerk lideraram um período de negociações que enterrou as bases legais do sistema e para garantir uma transição pacífica do país. Uma nova Constituição entrou em vigor em 1994. As eleições do mesmo ano culminaram com a vitória de Nelson Mandela e a um governo de coalizão da maioria não branca, encerrando oficialmente o sistema do apartheid.

fontes: noticias.terra.com.mundo

         Mubi mubi.com

         http://multipolarfuture.com

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A Origem do homem

The Real Eve

Qual a razão de sermos diferentes um dos outros? No documentário ´A Origem do Homem´ entenderemos as respostas para essas e outras questões, utilizando as mais recentes pesquisas nos campos da genética e antropologia.Autor: Discovery Channel       

Duração: 1:31:03

 

 

 

 

 

 

 

 

Muitos cientistas acreditam que os primeiros seres humanos surgiram na África Oriental. Se isso for verdade, por que os humanos são encontrados em quase todos os lugares do mundo?

Qual foi a causa do grande êxodo desses seres humanos? Como conseguiram povoar quase toda a extensão da Terra? Como nossos corpos adaptaram-se com o passar do tempo ao meio ambiente? Descubra de onde viemos em A Origem do Homem.

Realizado pelo “Discovery Channel” e narrado por Danny Glover, o documentário “The Real Eve” conduz-nos por uma viagem no tempo até àquela que terá sido a grande mãe da humanidade - a “Eva genética” - da qual todos descendemos, e cuja origem remonta a África, há cerca de 200 mil anos.

Com um propósito simultaneamente didático e lúdico, o filme consegue responder à questão “Quem nós somos e de onde viemos?”, cruzando o conhecimento de áreas como a genética, a arqueologia e a paleontologia.

Fundamentando os resultados dos cientistas sobre a descoberta da “Verdadeira Eva”, o documentário aborda o conceito de ADN Mitocondrial, transmitido apenas de mãe para filhos, e utilizado para a pesquisa do início das linhagens do ser humano. Através dele, os investigadores conseguiram traçar a génese do homem moderno, assim como os padrões migratórios dos seus descendentes que se espalharam pelo mundo.

 

Discovery Channel - A origem do homem (The real Eve) Dublado

O filme desmistifica o próprio conceito de “Eva genética”, muitas vezes confundido com a personagem “Eva” relatada no livro do “Génesis” da “Bíblia”. Efetivamente, este termo não indica que a “Eva Mitocondrial” foi a primeira, ou talvez a única mulher existente na Terra, naquela altura. Significa antes que essa foi a única pessoa do sexo feminino capaz de deixar uma linhagem de descendência que chegou até aos dias de hoje, estando no topo da genealogia de todas as pessoas.

Num mundo onde existem vários conflitos étnicos e raciais, este é um documentário especialmente recomendável por demonstrar que, apesar das diferenças, todos estamos ligados pela mesma herança genética.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Revelando a presença Africana na Europa

Uma exposição ocorrida  no Museu de Arte Walters, em Baltimore, MD
de 14 de outubro de 2012,  à 21 de janeiro de 2013.
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Revelando a presença Africana na Europa renascentista, uma exposição sem precedentes, explora o mundo da arte renascentista na Europa para trazer à vida a presença Africana escondida em seu meio.

Durante o primeiro semestre de 1500, a África tornou-se um foco de atenção europeia, não ocorrendo desde o tempo do Império Romano. A sede europeia para novos mercados já em meados dos anos 1400 dirigiu os Portugueses (e, posteriormente, o Ingleses e Holandeses) para explorar a criação de novas rotas de comércio ao longo da costa oeste da África e, na virada do novo século, no Oceano Índico . Ao mesmo tempo, a expansão do Império Otomano, no Norte da África trouxe os turcos em conflito militar e político com os interesses europeus. Estes elementos, juntamente com a importação de africanos capturados como escravos, principalmente da África Ocidental, cada vez mais suplantando o comércio de escravos de origem eslava (povos indo-europeus Búlgaros, Macedônios, Montenegrinos, Russos, Sérvios), resultou em uma presença Africana crescente na Europa.

Annibale Carracci (atribuído) Serva Preta (fragmento de maior retrato), ca. 1580

Annibale Carracci (atribuído) Serva Preta (fragmento de maior retrato), 1580

A primeira metade da exposição de cerca de 75 obras explora o histórico circunstâncias, bem como as convenções de exotismo que constituíram o prisma da "África", através do qual os indivíduos foram inevitavelmente percebidos. No segundo semestre, a atenção se desloca para os indivíduos, com foco em retratos.

Jacopo da Pontormo. Retratro Maria Salviati de Medici and Giulia de Medici, 1539,The Walters Art Museum, Baltimore

Jacopo da Pontormo. Retratro de Maria Salviati de Medici e Giulia de Medici, 1539,The Walters Art Museum, Baltimore

Estas imagens frequentemente muito sensíveis sublinhado o papel da arte em trazer pessoas do passado para a vida. Enquanto alguns africanos jogado respeitados, papéis públicos, os nomes da maioria dos escravos e homens e mulheres libertos são perdidas. Reconhecendo os vestígios de sua existência é uma maneira de restaurar a sua identidade.

Alemão ou flamengo. Retrato homem negro rico, 1540  Antuérpia.

Alemão ou flamengo. Retrato de homem negro rico, 1540  Antuérpia.

Como servos, filhos mestiços, ou ricos a presença negra se fazia presente na Europa.

fonte Walters Art Museum in Baltimore