sexta-feira, 29 de abril de 2011

Roma Civilização Romana 1

Monarquia e República
Roma Antiga é a civilização na península Itálica durante o século VIII a.C. a partir da cidade de Roma. Nos doze séculos de existência, a civilização romana transitou da Monarquia para uma República Oligárquica até se tornar num vasto Império que dominou a Europa Ocidental e ao redor de todo o mar Mediterrâneo através da conquista e assimilação cultural.
Vários fatores sócio-políticos causou o seu declínio, e o império foi dividido em dois. A metade ocidental, onde estavam incluídas a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no século V e deu origem a vários reinos independentes; a metade oriental, governada a partir de Constantinopla passou a ser referida, pelos historiadores modernos, como Império Bizantino a partir de 476 d.C., data tradicional da queda de Roma e aproveitada para demarcar o início da Idade Média.
1. LOCALIZAÇÃO: Península Itálica.
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2. Modo de Produção Escravista.
3. TEORIAS DE FORMAÇÃO:
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Teoria Mitológica: lenda de Rômulo e Remo.
O Mito da fundação de Roma
Lenda: Roma foi fundada no ano 753 a.C. por Rômulo e Remo, filhos gêmeos do deus Marte e da mortal Rea Sílvia. Ao nascer, os dois irmãos foram abandonados junto ao rio Tibre e salvos por uma loba, que os amamentou e os protegeu. Por fim, um pastor os recolheu e lhes deu os nomes de Rômulo e Remo. Depois de matar Remo numa discussão, Rômulo deu seu nome à cidade. A história, por sua vez, nos diz que algumas tribos de origem sabina e latina estabeleceram um povoado no monte Capitolino, junto ao rio Tibre.
OBRA: Eneida (Virgílio).
Teoria Histórica: Fusão de povos:
  • Lígures e Sículos (autóctones);
  • Italiotas (indo-europeus);
  • Etruscos (norte/centro): militarismo.
  • Latinos (centro): língua.
  • Gregos (sul / 2ª Diáspora): mitologia.
Séc. VIII a.C.: Romum (“cidade do rio”): fortificação militar latina fundada às margens do rio Tibre para conter invasões etruscas deu origem à cidade de Roma.
4. ETAPAS HISTÓRICAS:

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4.1. MONARQUIA: 753 a.C. – 509 a.C.


Período lendário, Roma foi governada por sete reis que tinham poder absoluto. O Senado, formado por chefes de família, os aconselhava. Por volta de 575 a.C., os reis etruscos dominaram Roma e influenciaram decisivamente o início da civilização romana. Ditaram leis prudentes em favor do artesanato e do comércio, com os quais Roma adquiriu grande importância. Aos poucos, porém, esses reis deram lugar a outros monarcas, violentos e tirânicos, que desprezavam as opiniões do Senado.

· Domínio Etrusco  7 reis lendários.

  • · Falta de fontes escritas = história baseada em mitos.
  • · Origem: genos/Paters.
  • · Crescimento demográfico = escassez de terras = Propriedade Privada.
  • Sociedade: Censitária.
  • Patrícios: latifundiários.
  • Plebeus: “homens livres”, artesãos e pequenos proprietários.
  • Clientes: “agregados” dos Patrícios.
  • Escravos: nº reduzido.

· 509 a.C.: Revolta Patrícia:

· Patrícios + Clientes + Plebeus X Etruscos.
· Causa: tentativa etrusca de confisco das terras patrícias.
· Resultado: Vitória patrícia
· FIM DA MONARQUIA.
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4.2. REPÚBLICA: 509 a.C. – 27 a.C.

Sociedade

Patrícios e plebeus

  • Os cidadãos livres se dividiam em patrícios e plebeus.
  • Patrícios eram os descendentes das famílias dos antigos chefes tribais. No início da República, eles constituíam a classe dirigente.
  • Plebeus não tinham linhagem aristocrática e não possuíam direitos políticos.
  • No século III a.C., após as guerras, surgiram novas camadas sociais: cavaleiros ou homens novos (plebeus enriquecidos no comércio) e clientes (dependentes dos patrícios). A partir daí, a organização social já não se estabelecia em função do nascimento, mas sim da riqueza.
A república e seus magistrados
As famílias patrícias que formavam o Senado, temerosas de perder seu poder diante da tirania dos reis, os expulsaram e proclamaram a República. Esta se baseava em três órgãos: o Senado, os magistrados e as Assembléias, simbolizados pela conhecida sigla S.P.Q.R. (Senatus Populusque Romanus, ou seja, "Senado e povo romano").
O trabalho dos escravos
Com as guerras de expansão, os escravos em Roma eram muito numerosos. Não eram considerados seres humanos, mas sim propriedades e, portanto, eram explorados e vendidos como mercadorias. Seu trabalho, no artesanato e na agricultura, era decisivo para a produção de bens necessários para a sociedade. Podiam comprar a sua liberdade ou então serem libertados pelo proprietário. A partir do século II a.C., sucederam-se diversas rebeliões de escravos, como a comandada por Espártaco.
O exército romano
Centurião 70_aC Centurião 70 a.C.
  • O Império Romano dependia de um exército forte e bem organizado, que realizava as campanhas de expansão e defendia as fronteiras.
  • Os legionários eram à base do exército romano; a maioria deles eram voluntários.
  • Para entrar no exército era imprescindível ser cidadão romano. O exército estruturava-se em legiões de seis mil soldados, cada uma dividida em dez cortes.
A religião romana
  • Religião romana formada combinando diversos cultos e várias influências. Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais para adaptá-los às novas necessidades do povo.
  • O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias.
  • Os cidadãos, por sua vez, buscavam proteção nos espíritos domésticos, chamados lares, a quem rendiam culto dentro de casa. O Edito de Milão de Constantino estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas perseguições. No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a religião oficial, por determinação do imperador Teodósio.
A cidade de Roma no século I a.C.
  • No século I a.C., Roma passou por uma transformação espetacular, tornando-se uma cidade repleta de confortos, com casas comerciais, jardins e edifícios monumentais.
  • Construíram-se numerosas residências e locais de diversão – como o Coliseu –
  • Feitas grandes melhorias no sistema de esgotos e nos aquedutos da cidade.
Maquete de Roma antiga

A arte romana
  • Inspirada no modelo grego, a arte romana incorporou as formas e as técnicas de outras culturas do Mediterrâneo.
    Roma destacou-se na arquitetura com grandes edifícios privados e públicos.
  • Privados, incluem-se as casas e as residências coletivas.
  • Públicos dividem-se em religiosos (templos), administrativos e comerciais (basílicas) e lúdicos (teatro, anfiteatro e circo).
  • O espírito prático de Roma reflete-se no urbanismo e nas grandes obras de engenharia, como estradas e aquedutos.
 

REPÚBLICA: 509 a.C. – 27 a.C.

  • Definição: res + publicus: “coisa do povo”
  • Estado: bem público.
  • Função: bem comum.
  • Ruptura com a estrutura monárquica (Estado = Rei).
  • Estrutura administrativa do aparato estatal.
  • Não é democrático (participação censitária).
  • Principal Característica: Lutas sociais (Patrícios X Plebeus).
  • Questão Agrária.
· Reformas Legislativas:
494 a.C.: Greve geral dos Plebeus (Monte Sagrado).
490/471 a.C.: Criação dos Tribunos da Plebe.
  • 10 plebeus.
  • Poder de veto sobre o senado.
450 a.C.: Decênviros:
  • Criação da Lei das XII Tábuas.
445 a.C.: Lei Canuléia:
  • Fim da proibição de casamento entre patrícios e plebeus.
367 a.C.: Lei Lícinia-Sextia:
  • Divisão das terras conquistas entre os plebeus.
  • Exigência de um cônsul plebeu.
367 a.C.: Fim da escravidão por dívidas.
284 a.C.: Lei Hortênsia:
  • Os plebiscitos passam a ter poder de lei.
Problema: como conseguir mais escravos com a proibição da escravidão por dívidas?
Solução: expansão militar.
Guerras = prisioneiros de guerra = escravos (bárbaros).
PROJETO: Mare Nostrum (conquista do Mar Mediterrâneo).
 

· 264-164 a.C.: Guerras Púnicas: Roma X Cartago.

  • Três guerras.
  • Vitória romana.

· Conseqüências:

  • Expansão territorial: latifúndios (Patrícios/Generais = donos de terras).
  • Aumento do Escravismo: Êxodo rural.
  • Colonialismo: abastecimento e controle da inflação.
  • Empobrecimento dos plebeus.
131-121 a.C.: Tentativa de Reforma Agrária.
  • Irmãos Gracos

     

  • Tibério e Caio Graco

  •  

  • Irmãos Graco: tribunos da plebe. 

 

131-132 a.C.: Tibério Graco: autor da Lei Agrária.

  • Divisão do Ager Publicus (terras conquistadas/fronteiras)
  • Limite de terras: 310 hectares.
  • OBJETIVO: reduzir a pobreza e ocupar as fronteiras (proteção).
  • Descontentamento de patrícios e generais.
  • Assassinato de Tibério.

123-121 a.C.: Caio Graco:

  • Recoloca em votação a Lei agrária.
  • Cria a Lei Frumentária:
  • Subsídio estatal ao preço do trigo.
  • OBJETIVO: reduzir o preço do pão.
  • Oposição: patrícios e generais.
  • Caio se suicida após um golpe de estado fracassado.
121-110 a.C.: Revoltas Plebéias.
  • Descontentamento com a falta de terras e direitos políticos por parte dos plebeus.
  • Partido Aristocrático X Partido Popular.
  • Guerra Civil / Instabilidade social.

110-79 a.C.: Ditadura.

Objetivo: controlar as revoltas plebéias.
  • Ditadores: generais que aproveitam o contexto de instabilidade social para permanecerem no poder além do tempo permitido pela Ditadura (seis meses).

1º Ditador: General Mário (110-86 a.C.):

  • Retira o poder do Senado.
  • Abertura do exército aos plebeus (profissionalização do exército).
  • Criação do soldo: pagamento de salarium para os soldados por parte dos generais.
  • Aposentadoria militar: terras aos soldados que cumprissem 25 anos de serviço.
  • Vínculo: generais + soldados (plebeus).
  • Manteve o poder pela violência falece em 86 a.C.

2º Ditador: General Sila (82-79 a.C.):

  • Apoiado pelos patrícios.
  • Persegue os seguidores de Mário.
  • Conservador, restaurou o poder ao Senado.
  • 79 a.C.: aposentadoria de Sila = fim da ditadura.

73-71 a.C.: Revolta dos Escravos.

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  • Líder: Spartacus.
  • Exército: controla a revolta através do comando do General Crasso.
  • Resultado: fortalecimento do exército e da posição de comando dos generais sobre a República.

70 a.C.: Eleição de dois generais para os cargos de Cônsules:

  • Crasso
  • Pompeu (controlou a revolta de Sertório).

69 a.C.: Revolta patrícia de Catilina: visava restaurar o poder do Senado.

Crasso e Pompeu: aliam-se a Júlio César, sobrinho e herdeiro do General Mário.
OBJETIVO: ganhar apoio dos plebeus.
RESULTADO: criação do Triunvirato (três generais no poder).
 

60-31 a.C.: Triunviratos:


1º Triunvirato (60-49 a.C.):

  • Júlio César (plebeus) + Pompeu (patrícios) + Crasso
54 a.C.: Morte de Crasso.
54-49 a.C.: Júlio César X Pompeu.
Vitória de César (Batalha do rio Rubicão).
Julio Cesar
 

49-44 a.C.: Principado de César:

  • Centralização do poder na figura de César.
  • Títulos obtidos: Cônsul vitalício, 1º Cônsul, Ditador Perpétuo e Princeps (1º cidadão).
  • Oposição dos patrícios: assassinato de César em 44 a.C.
RESULTADO: oposição da plebe e do exército ao golpe patrício.
 

2º Triunvirato (44-31 a.C.)

  • Marco Antônio (plebeus) + Otávio (patrícios) + Lépido.
33 a.C.: Lépido é afastado do cargo de Triunviro por Otávio.
33-31 a.C.: Marco Antônio X Otávio.
  • Questão do Egito: oposição do exército romano à aproximação de Marco Antônio com Cleópatra.
  • RESULTADO: vitória de Otávio (Batalha de Actium).
31-27 a.C.: Principado de Otávio
Imperador Otavio
Centralização de poderes nas mãos de Otávio.
Títulos obtidos:
  • Princeps Senatus (1º senador);
  • Tribuno da Plebe;
  • Sumo Pontífice;
  • Imperator (chefe supremo do exército)
Augustus (deus vivo).

27 a.C.: Otávio Augustos: 1º Imperador Romano.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Creta vídeos

Creta uma ilha no Mediterrâneo, dominou todo o Mediterrâneo, antes dos gregos.

mapa creta minoana
A posição igualitária da mulher uma visão inovadora na Antiguidade.
creta-laparisiense Pela visão moderna essa imagem é conhecida como a parisiense, significando a elegância da moda cretense.
Deusa Cretense Deusas mulheres, seios expostos.
Os Cretenses, comerciantes, arquitetos, grandes palácios, estrutura sanitária, a base da civilização de onde os gregos se basearam.
O Rei Minos, o Labirinto o palácio de Cnossos (ou Knossos), morada do mítico Minotauro, a lenda de Teseu e o fim do domínio cretense.
labirinto-de-knossos O palácio de Cnossos visto pelo satélite.
knossos_entry Ruinas restauradas da entrada do palácio do rei Minos
Palacio Cnossos recriação Recriação do Palácio de Cnossos
Tróia a Guerra entre gregos e troianos, o Cavalo de Tróia. Os poemas de Homero, a ilíada e a Odisseia
Reveja nesses vídeo do Tele Curso Segundo Grau
Tele Curso Creta 1



Tele Curso Creta 2

Civilização Cretense e Micênica

Creta Micenas
A origem da civilização grega está intimamente ligada à ilha de Creta, ao sul do Mar Egeu. Nessa ilha, com 258 km na parte mais larga, se desenvolveu uma sociedade voltada ao comércio com as regiões vizinhas, em especial com o Egito.
Creta exerceu domínio sobre a Grécia continental.
Até hoje alguns pesquisadores discutem se a civilização cretense chegou a ser uma unidade política, governada por um lendário rei chamado Minos, ou se predominou a fragmentação em vários reinos.
Outro aspecto a ser destacado é o privilégio de que desfrutavam as mulheres cretenses, desconhecido em outras sociedades da Antiguidade. Como decorrência disso, a religião mostrava a tendência matriarcal dessa sociedade na figura da Grande Mãe, sua principal divindade, particularidade distinta de outras culturas do período em que era comum o predomínio de divindades masculinas.
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Palácio de Knossos – Creta
No século XV a. C.,um grupo de invasores formado pelos aqueus, povos do norte da Península Balcânica, foi responsável pela queda de Creta e pelo advento da civilização micênica, na qual essa era o centro.
Tanto os dórios quanto seus antecessores, os aqueus, os eólios e os jônios, faziam parte do grupo humano lingüístico denominado indo-europeu, que alcançou a Península Balcânica entre 200 e 1200 a.C.

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Micenas, a Porta dos Leões.
Os dórios impuseram um violento domínio sobre toda a região da atual Grécia, causando não só o fim da civilização micênica, mas também o deslocamento de grupos humanos da Grécia continental para as ilhas do Egeu e o litoral da Ásia Menor, em processo conhecido como Primeira Diáspora Grega
Veio a decadência, cidades foram esvaziadas, provocando o colapso comercial e cultural, o que quase ocasionou o desaparecimento da escrita na região.
Acabaram por obrigar os diversos povos que lá habitavam a deixarem o que ainda existia de vida urbana e comercial para se dedicarem as atividades rurais.

A Teoria do cataclisma do ilha de Santorini

Vulcão da ilha Santorini causa catástrofe a cada 20 mil anos
 
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Parte da cratera do super vulcão e a ilha de Santorini
ATENAS - O vulcão da ilha grega de Santorini (Tera), no sudeste do Mediterrâneo, provoca uma catástrofe a cada 20 mil anos, segundo estudos científicos publicados pelo jornal ateniense Ta Nea. A última erupção em Santorini, em 1613 a.C., classificada como a maior dos últimos 10 mil anos, lançou à atmosfera 150 milhões de toneladas de minerais e trouxe à região do mar Egeu um inverno antecipado. Tais conclusões são de cientistas gregos do Instituto de Pesquisa Geológica e Metalúrgica (IGME) e do Centro de Pesquisa Marítima Grega (ElKEZE), que, junto a seus colegas da Universidade de Rhode Island, nos EUA, realizaram pesquisas no fundo da caldeira do vulcão.
A grande erupção em Santorini ocorreu em quatro fases e, com a formação da caldeira, provocou um maremoto com ondas de 20 metros de altura, que atingiram inclusive as costas da Ilha de Creta e destruiu completamente as ilhas existentes num raio de 50 a 60 quilômetros, segundo os cientistas.

http://www.historiadomundo.com.br/idade-antiga/civilizacao-cretense-micenica.htm
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2007/03/17/294972839.asp

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Império de Alexandre

 
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O Helenismo.
 

Leu o resumo da Grécia?

Agora veja o vídeo: Construindo Um Império - Grécia - A Era de Alexandre (Parte 1)
Está no YouTube em partes assim que terminar a 1ª. aparecerá a próxima.
Veja Felipe II, a falange macedônica, as conquistas de Alexandre, a difusão da cultura grega.
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Reconstituição do rosto de Felipe II
Construindo um Império - Grécia: A Era de Alexandre (THC)

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As conquistas de Alexandre

clip_image007  Título Original: Engineering an Empire
Gênero: Documentário | Histórico
  Ano de Lançamento: 2006
  Duração: 45 min
  País de Produção: EUA
  Produção: The History Channel
Sinopse:
No passado, poderosos impérios foram forjados do nada, até adquirirem grande poder. Junte-se a Peter Weller, ator e professor da Universidade de Syracuse enquanto ele viaja pelo mundo para mostrar os feitos de engenharia que levaram a ascensão de algumas das maiores civilizações conhecidas pelo homem. De Roma ao Egito dos faraós, da Grécia a Cartago, dos Astecas aos Maias e mais, este programa do History Channel usa técnicas de computação gráfica para explorar a arquitetura, a política e a glória cultural dos maiores impérios do mundo.

Episódio: GRÉCIA - A ERA DE ALEXANDRE
Depois da construção do Parthenon, no século V, a Grécia antiga alcançou seu maior esplendor. Tinha avançado em direção à democracia e alcançado os maiores índices culturais e artísticos do mundo na sua época. Mas a possibilidade de expansão da Grécia até o momento havia sido limitada por guerras civis. Seria necessária a vontade e a visão de um homem, Alexandre Magno, para expandir os limites do império até a Pérsia e Egito.
Dados do Arquivo:
Tamanho: 274 Mb
Formato: AVI
Qualidade: HDTV Rip
Audio: Português / Inglês
Divirta-se!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Construindo um Império: Grécia

Leu o resumo Mundo Grego?
Interessou-se pela Grécia, veja o documentário do History Channel sobre a Grécia.
Este programa do History Channel usa técnicas de computação gráfica para explorar a arquitetura, a política e a glória cultural dos maiores impérios do mundo.
Está no YouTube em partes, assim que você assistir, aparecerá o próximo capítulo.
DIVIRTA-SE COM:
Construindo Um Império: Grécia –
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Informações do Filme:
Título Original: Engineering an Empire
Título Traduzido: Construindo Um Império: Grécia
Gênero: Documentário
Ano de Lançamento: 2006
Duração: 43 Minutos
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10
Legenda: Sem Legenda

Sinopse:
No passado, poderosos impérios foram forjados do nada, até adquirirem grande poder. Junte-se a Peter Weller, ator e professor da Universidade de Syracuse enquanto ele viaja pelo mundo para mostrar os feitos de engenharia que levaram a ascensão de algumas das maiores civilizações conhecidas pelo homem. De Roma ao Egito dos faraos, da Grécia a Cartago, dos Astecas aos Maias.
Episódio: GRÉCIA
A civilização ocidental foi influenciada por muitas culturas, mas seu nascimento teve lugar na antiga Grécia. Além de filósofos como Aristóteles e Sócrates, os deuses olímpicos, o início da democracia e conquistadores como Alexandre Magno, a Grécia trouxe como contribuições para a humanidade idéias geniais, que enriqueceram a arte da arquitetura e da construção.

domingo, 10 de abril de 2011

MUNDO GREGO

1. CARACTERÍSTICAS GERAIS

(Modo de Produção Escravista)

a) Propriedade privada (fim do coletivismo primitivo e da servidão coletiva).
b) Cidades como centros econômicos e políticos.
c) Grande diversificação econômica: agricultura, artesanato e comércio.
d) Mão de obra escrava: expansão territorial (prisioneiros de guerra = escravos) e escravidão por dívidas.

2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA CIVILIZAÇÃO GREGA
- Localização Geográfica: Península Balcânica.
- Relevo: montanhoso no interior, recortado no litoral.
- Economia: comércio marítimo (vários portos).
- Política: isolamento das comunidades = relevo montanhoso.

3. EVOLUÇÃO POLÍTICA
3.1. PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO: Séc. XX – XII a.C.
- Migração indo-européia:
• Aqueus (2000 a.C.)
• Eólios (1700 a. C.)
• Jônios (1500 a.C.)
- Formação da Civilização creto-micênica;
- Início da cultura grega: língua/religião.
- Principais cidades: Micenas, Cnossos e Tróia.
- Política: talassocracia.
- 1400 até 1200 a.C.:
• invasão dos dórios (indo-europeus).
• destruição da civilização creto-micênica.

- 1ª Diáspora Grega (séc. XII - X a.C.): dispersão da população creto-micênica pelo interior e litoral da península.

3.2. PERÍODO HOMÉRICO: Séc. XII – VIII a.C.
- Formação das comunidades gentílicas ou genos:
• Comunidades familiares;
• propriedade coletiva das terras;
• líderes: paters (patriarcas).

- Século IX a.C.: crescimento populacional.

• Escassez de terras.
• Expansão do comércio e do artesanato
• Declínio da agricultura coletiva.
• Formação da Propriedade privada da terra.
– Paters/Eupátridas (bem nascidos) = donos de terra.
• Expansão da escravidão por dívidas.
• Expansão para novas terras: sul da Itália (Sicília).
• Início da colonização grega = 2ª Diáspora Grega (Magna Grécia).
• Política expansionista (imperialista).
• Fim do Período Homérico.

3.3. PERÍODO ARCAICO: Séc. VIII – VI a.C
- Formação da polis (cidade-estado).


- CARACTERÍSTICAS:
• Autonomia política, econômica e militar.
– CAUSA: isolamento geográfico.
• Mesma cultura (língua/religião).
– CAUSA: origem comum (creto-micênicos).
• Espaços públicos: ágora (praça) / acrópole (templos).
• Espaços privados: propriedades.
• EXEMPLOS: Atenas e Esparta.
 

- ATENAS


- LOCAL: Península da Ática (norte).
- POVO FUNDADOR: Jônios.
- EVOLUÇÃO POPULACIONAL
- EVOLUÇÃO SOCIAL : Decorrente da evolução populacional.
- CAMADAS SOCIAIS:

Eupátridas: proprietários das melhores terras (bem nascidos);
Demiurgos: comerciantes.
Georgóis: proprietários das piores terras;
Thetas: sem terras (maioria da população);
Escravos: dívidas.

• SOCIEDADE CENSITÁRIA

- EVOLUÇÃO POLÍTICA:
MONARQUIA: Séc. X a.C.
Basileu: chefe militar e administrativo.
– ORIGEM SOCIAL: eupátrida.
• OLIGARQUIA: Séc. VIII a.C.
Arcontes: 9 líderes (executivo+legislativo+judiciário).
Areópago: conselho de eupátridas.
Formação de três partidos políticos:
– PLANÍCIE (eupátrida): conservador.
– LITORAL (demirugo): moderado.
– MONTANHA (georgol/theta): radical.
• Debates entre os três partidos:
– Exigência de maior participação política.
– Início de uma reforma legislativa no séc. VII a.C.

- LEGISLADORES

DRÁCON (621 a.C.):
– Leis draconianas = transcrição das leis orais.
– Conservadoras.
SÓLON (594 a.C.):
– Fim da escravidão hipotecária (dívidas).
– BULÉ: Conselho dos 400.
– ECLÉSIA: assembleia popular.
– CRITÉRIO DE ACESSO: renda.
– Revoltas populares.

- TIRANOS
• TIRANO: assume o poder sem votação (golpe).
• PSÍSTRATO: (561-527 a.C.):
– Grandes obras públicas (geração de empregos).
• HIPIAS E HIPARCO (527-510 a.C.):
– Depostos por uma reação aristocrática.
• ISÁGORAS (510-508 a.C.):
– Deposto por uma revolta popular.
- CLÍSTENES (508 a.C): último tirano.
Divisão da região da Ática: Cidade/Litoral/Interior.

• Divisão dos DEMOS:
– 10 unidades.
– Distribuídas igualmente pelas três regiões.
• BULÉ: Conselho dos 500 (50 membros de cada demo).
• ECLÉSIA: 6000 cidadãos (assembléia).
• ESTRATEGOS: poder executivo e militar.
– Mandato anual.
• OSTRACISMO: exílio de dez anos a todos que significassem ameaças à cidade.
LEI DEMOCRÁTICA:
– “Todo cidadão é igual perante a lei”.
CIDADÃOS:
– Homem livre, nascido em Atenas.
NÃO CIDADÃOS:
– Mulheres;
– Metecos;
– Escravos;
– Ex-escravos;
-CULTURA POLÍTICA DEMOCRÁTICA:
DEMOCRACIA:

– Consenso entre os cidadãos.
– POLÍTICA: principal atividade do cidadão.
– Participação direta do cidadão.
– Não é representativa.
 

- ESPARTA

- LOCAL: Península do Peloponeso (sul: Região da Lacônia).
- POVO FUNDADOR: dórios.
- Fundada a partir da invasão dórica.
- Não passa pelo mesmo processo de formação de Atenas.
- ECONOMIA: agricultura.

- SOCIEDADE ESPARTANA

• ESPARCIATA:
– Descendente dos dórios.
– Militar.
– Dono de terras.
Hoplita: soldado-cidadão.
• PERIECOS:
– Homens livres.
– Pequenos agricultores/comerciantes.
– Não são cidadãos.
• HILOTAS:
– Servos da cidade.
– Base da mão de obra.
– Não são propriedades (não são escravos).

-POLÍTICA ESPARTANA
Oligarquia militar.
• GERÚSIA:
– Legislativo (28 gerontes).
• EFORATO:
– Executivo e judiciário (5 éforas).
• DIARQUIA:
– 2 reis (militar e religioso).
– ÁPELA:
– Assembleia consultiva.
– Aclamação por aplausos.
• BASE DA LEIS:
– Leis lendárias de Licurgo.

- CULTURA ESPARTANA
MILITARISMO:

– Educação: Ágogue.
– Dos 7 aos 30 anos.
– 30 anos = título de hoplita (recebe seu lote de terra, tornando-se cidadão).
– Serviço Militar: 18-60 anos.
MULHERES:

– Valorizadas (“parideira”).
• EUGENIA: sacrifício de crianças portadoras de deficiência.
 

3.4. PERÍODO CLÁSSICO: Séc. VI-IV a.C.


- Apogeu e declínio do mundo grego.
- Dois conflitos:
Guerras Médicas (496-448 a.C.).
Guerra do Peloponeso ( 431-404 a.C.).
- GUERRAS MÉDICAS (496-448 a.C.)
Pérsia X Grécia.
• Causa: domínio sobre o comércio no Mar Egeu
1ª etapa:
– Atenas rechaça o ataque persa (superioridade marítima ateniense).
– Esparta perde para os persas (Batalha de Termópilas).
2ª etapa:
– Atenas lidera a Confederação de Delos: Aliança militar/cobrança de tributos.
– Atenas comanda a vitória final sobre os persas (batalhas de Salamina e Plateia/Paz de Címon).
Consequência:
– Início do Imperialismo Ateniense.
 
 

- IMPERIALISMO ATENIENSE (450-430 a.C.)

- Apogeu ateniense.
- Transferência do Tesouro de Delos e do Exército de Delos para Atenas.
- GOVERNANTE: Péricles.
• Século de Ouro ou Século de Péricles.
• Expansão da escravidão:
– Aumento da participação dos cidadãos
– Escravo = tempo livre para o cidadão.
– “Imperialismo e democracia são faces da mesma moeda na Atenas do século V a.C.”.
• MISTOFORIA:
– Criação do “salário político”.
– Permite a participação de todos os cidadãos (ricos ou pobres).
– FONTE DOS RECURSOS: imperialismo (domínio sobre a Grécia).
– A democracia de Atenas dependia do domínio sobre as outras cidades.

- CONFEDERAÇÃO DO PELOPONESO (432 a.C.)

-Aliança militar de cidades do Peloponeso.
-LÍDER: Esparta.
-OBJETIVO: derrotar o imperialismo ateniense.
-Aliança com os Persas.

-GUERRA DO PELOPONESO (431-404 a.C.)
-Confederação de DELOS X PELOPONESO -Atenas X Esparta.
-Conflito interno à Grécia.
-VITÓRIA: Esparta (Batalha de Egos-Potamos).
-CONSEQUÊNCIA:
• Fragmentação militar da Grécia.

• INVASÕES!

• Tese do “suicídio grego”.

- ESPARTA:
• tenta exercer uma hegemonia sobre a Grécia.
• Perde para a Liga de Tebas.

- TEBAS:
• Tenta exercer uma hegemonia sobre a Grécia.
• Perde para a Liga Atenas-Esparta.
• CONFLITOS = ENFRAQUECIMENTO DA GRÉCIA.

3.5. PERÍODO HELENÍSTICO: Séc. IV-II a.C.
-Domínio macedônico.
-356 a.C.: Filipe II (Macedônia) inicia a invasão à Grécia.
-336 a.C.: Alexandre, o Grande inicia a expansão do Império Macedônico.
• Superioridade militar macedônica.
• Tolerância cultural com os povos conquistados.
• Formação da cultura helenística.

-CULTURA HELENÍSTICA
• Universalismo = uso da razão.
• Antropocentrismo.
• Fusão: ocidente (Grécia) e oriente (Pérsia).
• Expansão do pensamento grego por todo Império Macedônico.