quarta-feira, 20 de julho de 2011

Argentina sem vestibulares!

“Vestibulares para quem  precisa de vestibulares!” A música dos Titãs me vem à cabeça!
Enquanto no país do futebol a bola, e os estádios correm soltos. No sistema educacional argentino, não há necessidade de vestibulares.
Os vestibulares uma forma de provar que os alunos são incapazes, quando na verdade não existem escolas gratuitas para todos, é que impera no Brasil.
No país vizinho Argentina esse não é o problema. Há muito se fala da Europa, França e Portugal como exemplos de soluções. Agora ficou muito mais fácil, e ver que há soluções. Enquanto isso não ocorre no Brasil, muitos estudantes brasileiros vão para a Argentina estudar. Veja a matéria que a Rede Globo colocou:
 
Edição do dia 20/07/2011
20/07/2011 12h58 - Atualizado em 20/07/2011 15h29

‘Estudantes trocam faculdades no Brasil por cursos na Argentina

Cursos mais baratos, custo de vida baixo e a facilidade para entrar são atrativos, mas é preciso atenção, já que alguns diplomas não valem aqui.

Délis Ortiz Buenos Aires

Mais de 25 mil brasileiros estão cursando faculdade na Argentina. Eles são atraídos por cursos mais baratos ou até de graça. O custo de vida também é mais baixo, se comparado com algumas cidades brasileiras.
Muitos estrangeiros em Buenos Aires tentam realizar o sonho de concluir um curso superior numa boa faculdade. O estudante Rafael Barlatti, por exemplo, foi ao país passar férias e decidiu ficar. Vai tentar ingressar no curso de relações internacionais, "Acabei vindo com a prima, me interessei pela cidade e é um bom lugar para se viver", conta.
Mas o brasileiro tem um grande desafio: superar a barreira do idioma. Quem fala 'portunhol', a mistura improvisada de português com espanhol, pode não se sair bem no curso e depois no exercício da profissão.
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Na Argentina não existe vestibular. São 103 instituições de ensino superior, 85% delas, públicas. A maioria fica em Buenos Aires e a ordem no país é garantir acesso irrestrito à universidade. Segundo o governo, o país tem mais de um milhão e meio de alunos na faculdade, pelo menos 25 mil são estrangeiros.
Cursar desenho gráfico na UBA, a Universidade de Buenos Aires, não custa nada. Em São Paulo, a mensalidade pode custar até R$ 2.500. Os custos que o estudante precisa arcar são com transporte alimentação e moradia.
Numa faculdade particular, na capital, 400 brasileiros estudam medicina. Dos 500 novos alunos que vão entrar, 30% também são brasileiros.
O câmbio no país é favorável - um real vale mais de dois pesos. E as faculdades mais caras, como as de medicina, custam, ao final de sete anos, menos de R$ 14 mil.
A estudante Nahjla, de Goiás, não conseguia entrar numa faculdade pública e não tinha dinheiro para pagar uma universidade particular. Ela vai enfrentar oito anos de um curso difícil, com uma desvantagem: ainda tem que aprender castelhano. "Há muitas palavras escritas e faladas da mesma maneira, mas com um significado diferente", conta.
Ione Rodrigues, abriu uma empresa para ajudar os que precisam estudar bastante antes de ingressar numa faculdade argentina. "Passar por este caminho burocrático que hoje está bem simplificado", explica.
Não existe exigência, apenas fazer matrícula com identidade, certificado de conclusão do 2º grau. Depois de passar um ano cursando o período básico, exigido por qualquer faculdade, a dificuldade é outra. “Entrar é fácil, difícil é conseguir sair, porque é muito puxado”, diz Vanessa Soares, estudante.
Antes de fazer as malas, o estudante precisa saber das exigências do governo brasileiro. Tem diploma argentino que pode não valer no Brasil. Leia aqui as orientações do MEC.’
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/07/estudantes-trocam-faculdades-no-brasil-por-cursos-na-argentina.html

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