terça-feira, 26 de abril de 2011

Civilização Cretense e Micênica

Creta Micenas
A origem da civilização grega está intimamente ligada à ilha de Creta, ao sul do Mar Egeu. Nessa ilha, com 258 km na parte mais larga, se desenvolveu uma sociedade voltada ao comércio com as regiões vizinhas, em especial com o Egito.
Creta exerceu domínio sobre a Grécia continental.
Até hoje alguns pesquisadores discutem se a civilização cretense chegou a ser uma unidade política, governada por um lendário rei chamado Minos, ou se predominou a fragmentação em vários reinos.
Outro aspecto a ser destacado é o privilégio de que desfrutavam as mulheres cretenses, desconhecido em outras sociedades da Antiguidade. Como decorrência disso, a religião mostrava a tendência matriarcal dessa sociedade na figura da Grande Mãe, sua principal divindade, particularidade distinta de outras culturas do período em que era comum o predomínio de divindades masculinas.
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Palácio de Knossos – Creta
No século XV a. C.,um grupo de invasores formado pelos aqueus, povos do norte da Península Balcânica, foi responsável pela queda de Creta e pelo advento da civilização micênica, na qual essa era o centro.
Tanto os dórios quanto seus antecessores, os aqueus, os eólios e os jônios, faziam parte do grupo humano lingüístico denominado indo-europeu, que alcançou a Península Balcânica entre 200 e 1200 a.C.

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Micenas, a Porta dos Leões.
Os dórios impuseram um violento domínio sobre toda a região da atual Grécia, causando não só o fim da civilização micênica, mas também o deslocamento de grupos humanos da Grécia continental para as ilhas do Egeu e o litoral da Ásia Menor, em processo conhecido como Primeira Diáspora Grega
Veio a decadência, cidades foram esvaziadas, provocando o colapso comercial e cultural, o que quase ocasionou o desaparecimento da escrita na região.
Acabaram por obrigar os diversos povos que lá habitavam a deixarem o que ainda existia de vida urbana e comercial para se dedicarem as atividades rurais.

A Teoria do cataclisma do ilha de Santorini

Vulcão da ilha Santorini causa catástrofe a cada 20 mil anos
 
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Parte da cratera do super vulcão e a ilha de Santorini
ATENAS - O vulcão da ilha grega de Santorini (Tera), no sudeste do Mediterrâneo, provoca uma catástrofe a cada 20 mil anos, segundo estudos científicos publicados pelo jornal ateniense Ta Nea. A última erupção em Santorini, em 1613 a.C., classificada como a maior dos últimos 10 mil anos, lançou à atmosfera 150 milhões de toneladas de minerais e trouxe à região do mar Egeu um inverno antecipado. Tais conclusões são de cientistas gregos do Instituto de Pesquisa Geológica e Metalúrgica (IGME) e do Centro de Pesquisa Marítima Grega (ElKEZE), que, junto a seus colegas da Universidade de Rhode Island, nos EUA, realizaram pesquisas no fundo da caldeira do vulcão.
A grande erupção em Santorini ocorreu em quatro fases e, com a formação da caldeira, provocou um maremoto com ondas de 20 metros de altura, que atingiram inclusive as costas da Ilha de Creta e destruiu completamente as ilhas existentes num raio de 50 a 60 quilômetros, segundo os cientistas.

http://www.historiadomundo.com.br/idade-antiga/civilizacao-cretense-micenica.htm
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2007/03/17/294972839.asp

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