Com o fracasso da unificação tentada pela Igreja e por Carlos Magno, o poder dos senhores de terras locais aumentou.
A isto soma-se o fato de as populações terem sido arruinadas e atemorizadas pelos ataques dos árabes, normandos e húngaros. A atividade econômica limitou-se à exploração dos campos. Durante mais de trezentos anos, a Europa esteve fragmentada em centenas de pequenos Estados independentes, os feudos.
A comunicação era escassa e cada feudo sobrevivia a partir daquilo que seus habitantes produziam. Foi a “época dos mundos fechados”.
A escala feudal
Quando os germanos invadiram o Império Romano do Ocidente, distribuíram as terras entre seus guerreiros. Estes atuavam como donos absolutos de seus territórios.
Após a morte de Carlos Magno os reis se mostraram incapazes de defender seus súditos. Os senhores das terras organizaram a defesa de suas propriedades por conta própria, ou seja, com exércitos particulares que eles mantinham e organizavam.
A Europa conheceu um novo estilo de vida. As cidades foram abandonadas ou achavam-se decaídas: o único bem que interessava era a terra. A insegurança generalizada levava seus donos a protegê-las dos invasores. Para tanto, procuravam a proteção dos senhores de terras mais fortes e poderosos.
Os habitantes mais pobres pediam proteção ao dono do castelo mais próximo.
Este, por sua vez, com medo de ser atacado por um inimigo mais forte, estabelecia vínculos com outros senhores, condes ou marqueses que reconheciam a superioridade de algum príncipe ou grão-duque. No alto dessa pirâmide, pelo menos em teoria, estava o rei. Na prática, o rei só exercia autoridade sobre seus domínios particulares.
Aos poucos, perdeu-se a noção de Estado. A autoridade era exercida pelos donos das propriedades.
Homenagem e benefício: senhores e vassalos
O vínculo entre aquele que pedia proteção e o que protegia ocorria numa cerimônia chamada de homenagem. Nessa cerimônia, aquele que pede proteção ajoelha-se para o protetor e se declara seu vassalo. Isto significa que o reconhece como senhor, ao qual jura fidelidade e confia suas terras. O senhor aceita a vassalagem e lhe promete proteção, entregando-lhe um benefício, ou seja, lhe devolvia as terras ou lhe doava outros bens, tais como terras, moinhos e direitos sobre rios ou estradas.
A entrega do benefício se materializa na cerimônia de investidura, em que o senhor colocava nas mãos do vassalo um objeto simbólico. Os benefícios eram chamados de feudos, palavra derivada de “foedum”, em germânico antigo.
A cerimônia de investidura estabelecia deveres e direitos entre o senhor e o vassalo.
· O vassalo devia ao senhor assistência, fidelidade e conselho.
· O senhor obrigava-se a proteger e cuidar de seu vassalo.
O sistema se estendeu rapidamente: em meados do século IX, quase todos os europeus eram vassalos de algum senhor.
E todos os bens eram benefícios ou feudos de alguém.
O dono de um feudo exercia autoridade de soberano sobre seu território:
· Cunhava moeda;
· Tinha exército próprio;
· Declarava a guerra;
· Administrava a justiça;
· Cobrava impostos.
A sociedade feudal
A sociedade feudal era dividida em duas castas: os senhores e os vassalos, geralmente camponeses ou artesãos.
Os senhores: a cavalaria
Os senhores constituíam a classe privilegiada. Eram os terratenentes, os donos de campos e castelos. Sua única limitação era serem vassalos de algum outro senhor. Por causa disso, havia uma divisão dentro de sua própria casta.
· A alta nobreza era formada por duques, marqueses e viscondes.
· A pequena nobreza era formada por simples senhores de terras, cavaleiros e barões.
Os senhores feudais tinham uma educação militar, pois viviam para a guerra e para os lucros que esta trouxesse. A carreira de cavaleiro iniciava-se cedo: o aspirante começava como pajem ou criado de algum cavaleiro. Aos 14 anos tornava-se escudeiro. Aos 20, era sagrado cavaleiro. Quando não estavam em guerra, os cavaleiros passavam o tempo disputando torneios, uma espécie de combates simulados.
Os camponeses: a servidão
A servidão era a outra face do feudalismo. Os servos da gleba eram quase escravos. Eles e suas famílias estavam presos à terra e só adquiriam a liberdade. mediante um pagamento, o que era muito difícil. Sofriam a injustiça e a miséria.
A grande massa da população rural mantinha os privilégios dos senhores com seu trabalho no campo. As revoltas contra os senhores eram freqüentes e terminavam após lutas sangrentas.
Além dos camponeses, presos à terra por laços de vassalagem, havia também os vilões que moravam nas vilas e aldeias. Estes trabalhavam para um senhor, mas conservavam a liberdade pessoal.
A sociedade feudal vivia um precário equilíbrio. Qualquer imprevisto, uma colheita insuficiente ou impostos excessivos, detonava reações violentas.
A Igreja feudal
Durante esse período, a Igreja também se feudalizou. Bispos e abades tornaram-se senhores de terras. A conseqüência disso foi que mosteiros e igrejas se transformaram em unidades de produção agrícola. Os mosteiros beneditinos de Cluny, na França, foram exemplo de organização. Seu modelo foi copiado por muitos mosteiros.
A Igreja feudal também adotou os defeitos do sistema: bispos e abades dependiam da nomeação do rei ou de algum grande senhor. Estes, muitas vezes, elegiam parentes e amigos. Durante esse período, a venda de cargos na Igreja, a simonia, era muito comum.
As novas heresias
As reações contra a situação da Igreja feudal não demoraram. Em vários lugares, surgem tentativas de reforma dos dogmas, os ensinamentos oficiais da Igreja.
· Cátaros e albigenses pregam a rejeição à Igreja a partir de Alby, no sul da atual França. O movimento se expande e assume proporções de uma revolução social. Protegidos pelo conde de Toulouse, bandos de fanáticos queimam aldeias e castelos e massacram os habitantes. Em 1208, após o assassinato do enviado papal, Inocêncio III convocou uma cruzada contra os albigenses. O movimento foi sufocado depois de vinte anos de lutas sangrentas.
· Até o século XII, a Igreja castigava os hereges com o desterro e a prisão.
Em 1231, o papa Gregório IX cria o Tribunal da Inquisição. A principal função desse tribunal era “inquirir” e punir as doutrinas contrárias aos dogmas da Igreja. O tribunal do Santo Ofício, como passou a ser chamado, se estabeleceu na França e na Germânia. A ação do tribunal se estendeu rapidamente pelos reinos cristãos.
O cisma grego
Além dos problemas internos provocados pelos protestos que surgiam, a Igreja teve de enfrentar a divisão, resultado da crescente tensão entre a Igreja de Roma e a Igreja bizantina, que culmina, em 1054, com a separação das duas
Igrejas.
Os Papas reformistas
Três Papas realizaram reformas para combater a desordem da Igreja de Roma:
· Nicolau II (1058-1061) regulamentou a eleição dos papas pelos cardeais. Até 1059, estes eram eleitos pelos senhores feudais mais poderosos.
· Gregório VII (1073-1085) submeteu o imperador do Sacro Império Romano-Germânico à autoridade papal e foi responsável pelo apogeu da Igreja de Roma. Proclamou o celibato dos padres, proibiu as simonias e deu ao papado o direito de nomear e demitir os bispos e até os reis.
· Inocêncio III (1198-1216) completou as reformas internas da Igreja iniciadas por Nicolau II e Gregório VII, visando afastá-la do poder secular. Com ele, o papa torna-se representante de Cristo na terra; por meio dele, os soberanos laicos recebem seus feudos e reinos.
A reforma dos mosteiros
O movimento renovador iniciado por estes papas se refletiu também na vida dos mosteiros. O movimento partiu de Cluny e se alastrou por toda a Europa.
O mosteiro de Cister pregava uma volta aos ensinamentos de são Bento, fundador da Ordem Beneditina, com mais disciplina e severidade.
As ciências e as artes
Durante a maior parte da Idade Média, os mosteiros eram os únicos centros de cultura existentes na Europa. Manuscritos e obras da Antiguidade clássica eram preservados e copiados pelos monges, escribas de uma sociedade de analfabetos.
Com o crescimento das cidades, surgiu a necessidade de novos centros de cultura, já que os mosteiros ficavam muito longe.
As universidades
Inicialmente, as universidades surgiram perto das catedrais e estavam vinculadas à Igreja, detentora do saber durante toda a Idade Média. Além das matérias “clássicas” ensinadas nos mosteiros, como a matemática, a retórica, a dialética, a geometria, a astronomia, e a música, as universidades iniciam o ensino do direito e da medicina.
Estudantes e professores logo se organizaram em corporações e grêmios.
Graças a essa organização, as universidades logo conquistaram o privilégio da autonomia perante os reis e o Papa.
A primeira universidade, fundada em Bolonha em 1158, por Federico Barbarossa, especializou-se no ensino do direito imperial romano.
Em pouco tempo, fundaram-se universidades em Salerno, Paris, Oxford, Cambridge, Coimbra e Salamanca.
A escolástica
Nesse momento, surgiram pensadores que procuravam harmonizar o pensamento de Aristóteles com os princípios cristãos. Destacam-se as obras de Santo Alberto Magno, sábio alemão e professor de teologia em Paris, e Santo Tomás de Aquino, considerado a figura intelectual mais notável da Idade Média e autor da Suma teológica.
A arte românica
Com o fim das invasões e a estabilização da sociedade feudal, surge um estilo arquitetônico chamado de românico. O românico utiliza elementos criados pelos romanos, tais como o arco e a semicircunferência. Suas sólidas construções, castelos, pontes, igrejas e mosteiros, caracterizam o estilo da época feudal.
O Sacro Império Romano-Germânico
A criação do Sacro Império Romano-Germânico constituiu mais uma tentativa de unificar a Europa patrocinada pela Igreja. O entendimento entre o Papa e o imperador fracassou por causa da disputa de poder entre a Igreja e o Império.
Nessa luta, nenhum dos dois lados levou vantagem. O resultado foi o enfraquecimento de ambos.
O reino germânico
Após a morte de Carlos Magno, o reino germânico foi dividido em muitos
Estados independentes chamados ducados e marcas. Em 910, Conrado, duque da Francônia, foi eleito pelos senhores feudais para ocupar o trono da Germânia.
Era o início do Sacro Império. Apesar disso, os reis alemães estiveram constantemente em conflito com os senhores feudais e com o maior poder organizado da Idade Média: a Igreja Católica.
Em pouco tempo, ficou claro que cada qual procurava intervir nos assuntos internos do outro. Igreja e Império lutaram durante 200 anos para ver qual dos dois era mais poderoso. A disputa terminou com a liquidação política de ambos.
A reforma da Igreja
A Igreja teve seus poderes comprometidos por causa da constante intervenção dos senhores feudais e do imperador. Era necessário tornar a Igreja independente e restaurar a disciplina interna, pois senhores e príncipes intervinham na distribuição de cargos eclesiásticos.
A reforma da Igreja começou com o papa Nicolau II. Ele regulamentou a eleição dos papas pelos cardeais. Ao retirar esse privilégio do imperador, a Igreja desafiou o poder imperial.
Igreja versus Império
Eleito pelo novo sistema, o papa Gregório VII pretendia restaurar a autoridade do papa sobre os reis e príncipes cristãos. Para tanto, convocou um concílio para proibir a intervenção de civis nos assuntos internos da Igreja, sob pena de excomunhão. Os clérigos que aceitassem cargos oferecidos por civis ou casassem também estavam sujeitos a essa punição.
Para verificar o cumprimento dessas normas, Gregório VII criou um corpo de fiscais, os Enviados Pontifícios. Nesse momento, Império e Igreja entram em conflito frontal.
O imperador Henrique IV desobedeceu ao Papa e continuou distribuindo cargos eclesiásticos. Gregório VII reagiu: pela primeira vez na História, o Papa excomungava um imperador, retirando-lhe o título que havia recebido de suas próprias mãos.
A solução dos conflitos entre Igreja e Império só viria com a Concordata de Worms. Segundo esse acordo, o Papa e o imperador reconheciam a independência mútua de cada um.
O apogeu cristão
Uma vez resolvidos os conflitos entre Igreja e Império, os Papas tornam-se chefes absolutos dos cristãos europeus e se voltam para assuntos internacionais:
A Palestina, local do nascimento e morte de Cristo, estava em mãos dos turcos seljúcidas. O papado organizou uma campanha para libertar o Santo Sepulcro dos hereges.
As cruzadas
O Papa Urbano II organizou a primeira expedição à Terra Santa. Em pouco tempo, reuniu um exército de 500 mil guerreiros de todos os países da Europa.
· A primeira cruzada partiu rumo à Palestina em 1096. A cruzada popular, formada por camponeses armados de paus e facas, foi dizimada pelos turcos.
A cruzada dos cavaleiros teve mais êxito. Em 1099, guerreiros cristãos tomam Jerusalém. A vitória incentivou o surgimento de associações de religiosos e militares para defender os “santos lugares”. O Reino Cristão de Jerusalém foi dividido em vários principados feudais. Mas as lutas internas e as divisões entre os príncipes cristãos acabaram isolando os cruzados.
· Cinqüenta anos depois, partiu a segunda cruzada rumo à Terra Santa.
A expedição comandada por Conrado III e Luís VII da França foi derrotada em Damasco.
O apogeu do papado: Inocêncio III
Apesar do fracasso das cruzadas, o papado viveu dias de glória: os papas tornaram-se juízes dos reis e intervinham em assuntos políticos e religiosos.
O Papa Inocêncio III interveio nos lugares em que a ordem cristã estava comprometida.
· Organizou uma cruzada para reprimir hereges no sul da França.
· Ajudou o rei de Castela a combater os muçulmanos na península Ibérica.
· Organizou a quarta cruzada. Partindo no ano 1200, os cruzados tomaram Bizâncio, destronaram o imperador bizantino e estabeleceram um reino latino.
· Organizou a quinta cruzada, em 1215, que fracassou.
Cruzadas:
►Primeira Cruzada (1095-1099) O papa convocou os fiéis para a guerra santa contra o Islão no Concílio de Clermont. Partindo em 1096, os cavaleiros sitiaram Nicéia, tomaram Doriléia, Antioquia e Jerusalém. O Oriente Médio passou a abrigar Estados cristãos, organizados à maneira feudal, como o Principado de Antioquia, o condado de Edessa e o reino de Jerusalém.
►Segunda Cruzada (1147-1149) Com a reconquista de Edessa pelos árabes, essa Cruzada foi pregada pelo próprio São Bernardo. No entanto, fracassou por desavença entre seus chefes: Conrado 3º da Alemanha e Luís 7º da França.
►Terceira Cruzada ou Cruzada dos Reis (1189-1192) Foi organizada após a retomada de Jerusalém pelo sultão Saladino, sob a liderança de Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra, Frederico Barba-Ruiva, do Sacro Império, e Filipe Augusto, da França. Após diversos combates, Ricardo assinou um tratado de paz com Saladino, que autorizou os cristãos a peregrinar a Jerusalém.
►Quarta Cruzada (1202-1204) Cruzada marítima contra o Egito, organizada por Henrique 6º da Alemanha, foi financiada pelos venezianos com interesses comerciais. Foi uma cruzada sangrenta, a ponto de os venezianos serem excomungados pelo papa Inocêncio 3º. Mesmo assim, eles saquearam Constantinopla e voltaram à Itália satisfeitos.
►Quinta Cruzada (1217-1221) Formada após a Cruzada das Crianças, que terminou com seus integrantes vendidos como escravos em Alexandria, a quinta Cruzada fez várias ofensivas contra o Egito e retornou a Europa sem sucesso.
►Sexta Cruzada (1228-1229) Frederico 2º, do Sacro Império Romano-Germânico, aproveitou-se das desavenças entre os sultões do Egito e Damasco, para conseguir que os turcos lhe entregassem Jerusalém, Belém e Nazaré.
►Sétima Cruzada (1248-1250) Sob o comando de Luís 9º da França (São Luís), esta cruzada foi um grande fracasso: isolada pelas enchentes do Nilo, teve seus homens dizimados pelo tifo. Luís foi preso e resgatado mediante um valor altíssimo.
►Oitava Cruzada (1270) O Oriente Médio vivia uma época de anarquia entre as ordens religiosas que deveriam defendê-lo, bem como entre comerciantes genoveses e venezianos. Os cristãos foram expulsos de suas posições e Luís 9º organizou uma nova Cruzada. Morreu, porém, ao desembarcar em Túnis e a cruzada foi suspensa.
►Segunda Cruzada (1147-1149) Com a reconquista de Edessa pelos árabes, essa Cruzada foi pregada pelo próprio São Bernardo. No entanto, fracassou por desavença entre seus chefes: Conrado 3º da Alemanha e Luís 7º da França.
►Terceira Cruzada ou Cruzada dos Reis (1189-1192) Foi organizada após a retomada de Jerusalém pelo sultão Saladino, sob a liderança de Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra, Frederico Barba-Ruiva, do Sacro Império, e Filipe Augusto, da França. Após diversos combates, Ricardo assinou um tratado de paz com Saladino, que autorizou os cristãos a peregrinar a Jerusalém.
►Quarta Cruzada (1202-1204) Cruzada marítima contra o Egito, organizada por Henrique 6º da Alemanha, foi financiada pelos venezianos com interesses comerciais. Foi uma cruzada sangrenta, a ponto de os venezianos serem excomungados pelo papa Inocêncio 3º. Mesmo assim, eles saquearam Constantinopla e voltaram à Itália satisfeitos.
►Quinta Cruzada (1217-1221) Formada após a Cruzada das Crianças, que terminou com seus integrantes vendidos como escravos em Alexandria, a quinta Cruzada fez várias ofensivas contra o Egito e retornou a Europa sem sucesso.
►Sexta Cruzada (1228-1229) Frederico 2º, do Sacro Império Romano-Germânico, aproveitou-se das desavenças entre os sultões do Egito e Damasco, para conseguir que os turcos lhe entregassem Jerusalém, Belém e Nazaré.
►Sétima Cruzada (1248-1250) Sob o comando de Luís 9º da França (São Luís), esta cruzada foi um grande fracasso: isolada pelas enchentes do Nilo, teve seus homens dizimados pelo tifo. Luís foi preso e resgatado mediante um valor altíssimo.
►Oitava Cruzada (1270) O Oriente Médio vivia uma época de anarquia entre as ordens religiosas que deveriam defendê-lo, bem como entre comerciantes genoveses e venezianos. Os cristãos foram expulsos de suas posições e Luís 9º organizou uma nova Cruzada. Morreu, porém, ao desembarcar em Túnis e a cruzada foi suspensa.
Cruzadas |
O fim da luta: Frederico II
Na condição de imperador do Sacro Império Romano-Germânico e rei das Duas Sicílias, Frederico II pretendia unificar seus domínios. Para realizar esse desejo, teve de enfrentar o Papa, protetor da independência das cidades do norte da Itália.
Frederico se dispôs a organizar a sexta cruzada, sem jamais cumprir o prometido. O Papa o excomungou. Finalmente, Frederico partiu rumo à Síria, em 1230, onde assinou um tratado de paz com o sultão do Egito. Segundo esse tratado, os cristãos receberiam as cidades santas de Jerusalém, Belém e Nazaré.
Em contrapartida, os cristãos reconheciam a liberdade de culto para os muçulmanos.
Por causa disso, o Papa o excomunga mais uma vez.
A decadência do Império
A partir desse momento, a luta entre Frederico e o Papa pela posse das cidades do norte da Itália tornou-se feroz. Guelfos (como eram chamados os partidários do Papa) e gibelinos (os partidários do Imperador) se esfaqueavam em todo o Império.
Em 1250, Frederico morre. Era o fim da intervenção do Império Germânico na península Itálica. O Império entrou em decadência. Durante trinta anos, os senhores feudais não permitiram a eleição de um novo imperador.
Exercícios
Exercício 1: Por que, durante o feudalismo, perdeu-se a noção de Estado?
Exercício 2: Destacar os poderes que eram exercidos pelos senhores feudais.
Exercício 3: O que foram as cruzadas?
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